RASTREAMENTO DO CÂNCER DO COLO DO ÚTERO: EXAMES CITOPATOLÓGICOS REALIZADOS NO MUNICÍPIO DE TERESINA, PIAUÍ, DE 2020 A 2022
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v29i2.2025-11906Palavras-chave:
Câncer cervical, Colo do útero, NeoplasiasResumo
O câncer do colo do útero é a segunda principal causa de morte por câncer em mulheres no mundo, devido à alta incidência, morbidade e mortalidade. Este estudo teve como objetivo avaliar o rastreamento do câncer do colo do útero na cidade de Teresina, Piauí, entre 2020 e 2022. Realizou-se um estudo epidemiológico descritivo de abordagem quantitativa, utilizando dados do Sistema de Informação do Câncer (SISCAN). Foram registradas 87.476 citologias, sendo a faixa etária predominante de mulheres com 50 anos ou mais, representando 29,57%. A maioria dos exames foi realizada para rastreamento, totalizando 99,82%, e 96,84% apresentaram alterações citológicas não normais. Exames com intervalos anuais foram os mais frequentes (33,54%). Entre as alterações das células escamosas, a lesão intraepitelial de baixo grau (LSIL) foi a mais prevalente, correspondendo a 0,64%. Para células glandulares, foram identificados cinco casos de adenocarcinoma "in situ", representando 0,005% do total. Conclui-se que o rastreamento na cidade está em conformidade com as recomendações do Ministério da Saúde. Contudo, os resultados destacam a importância da conscientização e do acompanhamento regular para minimizar o impacto do câncer do colo do útero.
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