AVALIAÇÃO DOS LÍQUIDOS MAIS FREQUENTEMENTE ENCONTRADOS NA DIETA DE CRIANÇAS E ANÁLISE DE PH

Autores

  • Ana Carolina Soares Fraga Zaze
  • Alana Evelin Porto Alves
  • Ligiana Vincenzi Bortolotti
  • Cinthia Alves Tondatti

Resumo

O padrão alimentar infantil sofreu algumas alterações nos últimos anos, com esta mudança, tem sido observado um aumento do número de lesões de erosão na dentição decídua, patologia causada por alterações no pH bucal de origem não bacteriana. O presente trabalho tem como objetivo identificar as principais características da dieta líquida das crianças e suas consequências para a saúde bucal, por meio de avaliação das bebidas mais consumidas, analisando o pH. Inicialmente foi realizado um levantamento da dieta líquida da população infantil, por meio da aplicação de um questionário. Foram identificados os tipos de bebidas mais consumidos por criança de 6 meses a 5 anos de idade e definiu-se as 10 bebidas mais consumidas, nas quais foi realizada a análise de pH. O leite bovino tipo B representou 20,6% dos líquidos consumidos diariamente, independente da frequência, seguido do leite bovino pasteurizado (19%), leite materno (,13,7%), suco natural (10,3%), leite achocolatado (9,2%), iogurte (8,3%), suco industrializado (6,3%), refrigerante (5,7%) e chá (5,1%). Na verificação do pH, todo os tipos de leite apresentaram pH em torno de 7, exceto o fermentado (Yakult), com 3,34. Nas demais categorias, apenas os mais citados foram analisados, e a maioria apresentou valores de pH abaixo do valor crítico para o esmalte. Conclui-se que as bebidas mais cosumidas são o leite, sucos naturais, iogurtes, sucos industrializados e refrigerantes. Considerando-se a frequência de ingestão, o leite é o mais representativo, contudo, o consumo de líquidos que apresentam pH reduzido 32,2% do total.

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Como Citar

Zaze, A. C. S. F., Alves, A. E. P., Bortolotti, L. V., & Tondatti, C. A. (2013). AVALIAÇÃO DOS LÍQUIDOS MAIS FREQUENTEMENTE ENCONTRADOS NA DIETA DE CRIANÇAS E ANÁLISE DE PH. Arquivos De Ciências Da Saúde Da UNIPAR, 15(3). Recuperado de https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/4090

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