EFEITO DO NÚMERO DE JOGADORES NAS AÇÕES TÉCNICO-TÁTICAS EM JOGOS REDUZIDOS NO FUTEBOL

Autores

  • Marcelo Figueiró Baldi
  • Bruna Scotti Faria
  • Juliana Roberta da Silva

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v21i3.2017.5694

Resumo

Os jogos reduzidos constituem a base de muitos programas de formação no futebol. A partir destes jogos, são realizadas modificações com o intuito de estimular um determinado fluxo de ações (técnico-táticas) em contexto real de jogo. Entre as principais estratégias está o aumento ou diminuição do número de jogadores para um determinado tamanho de campo. Contudo, ainda hoje, apesar da ampla utilização de modificações de jogos reduzidos como estratégia de ensino, aprendizagem e treinamento no futebol estas intervenções carecem de demonstração científica acerca da sua utilidade e eficácia. Esta falta de evidências empíricas perpetua o famigerado abismo entre teoria e prática e a construção de atividades de treino, unicamente, baseada na subjetividade do treinador. Assim, o objetivo do presente estudo foi analisar o efeito do número de jogadores na frequência e distribuição das ações técnico-táticas em uma escolinha de futebol e futsal. Participaram do estudo 18 jogadores de uma escolinha de futebol e futsal do Paraná. As situações analisadas foram 4vs4 + goleiros e 5vs5 + goleiros. A análise das ações técnico-táticas foi adaptada dos critérios originalmente propostos no Team Sport Assessment Procedure (TSAP). Os jogos foram gravados em câmera digital e posteriormente analisados em vídeo. De modo geral, os resultados demostraram maior frequência de ações técnico-táticas em situação de 4vs4 + goleiros comparada a situação de 5vs5 + goleiros. Contudo é necessário a intervenção do treinador, incluindo modificações destes jogos reduzidos, para permitir exercitação mais homogênea entre os jogadores.

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Publicado

19-12-2017

Como Citar

FIGUEIRÓ BALDI, Marcelo; SCOTTI FARIA, Bruna; ROBERTA DA SILVA, Juliana. EFEITO DO NÚMERO DE JOGADORES NAS AÇÕES TÉCNICO-TÁTICAS EM JOGOS REDUZIDOS NO FUTEBOL. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 21, n. 3, 2017. DOI: 10.25110/arqsaude.v21i3.2017.5694. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/5694. Acesso em: 18 nov. 2024.

Edição

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Artigo Original