USO DE ANTICONCEPCIONAIS HORMONAIS (ACH) POR MULHERES EM UMA FARMÁCIA COMUNITÁRIA NO MUNICÍPIO DE JAGUARUANA-CE
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i4.2023-029Palavras-chave:
Contracepção, Anticoncepcional Hormonal (ACH), Gravidez, FarmacêuticoResumo
As mulheres em todo o mundo utilizam algum método contraceptivo. No Brasil, o uso de medicamentos para evitar a gravidez tem evoluído consideravelmente ao longo do tempo. Os anticoncepcionais hormonais (ACHs) apresentam outros benefícios além da prevenção da gravidez, sendo essencial que as mulheres tenham conhecimento sobre seus benefícios e possíveis efeitos colaterais. O estudo teve como objetivo avaliar o conhecimento das mulheres quanto ao uso correto dos ACHs em uma farmácia comunitária no município de Jaguaruana-Ce. Método: Tratou-se de um estudo descritivo, transversal e observacional, com uma abordagem quantitativa, através de questionário aplicado às pacientes no momento da compra do medicamento. A pesquisa ocorreu entre os meses de setembro e outubro de 2019, com mulheres entre 18 e 55 anos de idade. Resultados: O estudo teve predomínio de mulheres entre 18 e 29 anos no total de 29 (48%). A maior parte delas, 43 (72%), tinha preferência por anticoncepcionais orais. Quanto à escolaridade, 35 (85%) tinham nível médio completo. O profissional com maior número de indicações ao uso dos ACHs foi o enfermeiro 23 (38%). 41 (68%) das mulheres declararam ter recebido orientação do uso, 49 (81%) afirmaram usá-lo para contracepção e 21 (35%) como método há mais de 5 anos. Sobre a pílula do dia seguinte, 36 (60%) delas nunca fizeram uso, 30 (50%) não conheciam o tempo máximo de eficácia e 49 (82%) não sabiam suas contraindicações. Conclusão: Nota-se que se faz necessário a atuação do Farmacêutico na avaliação e orientação quanto ao uso correto dos ACHs, garantindo assim o uso racional e maior eficácia do método.
Referências
ALMEIDA, A. P. F.; ASSIS, M. M. Efeitos colaterais e alterações fisiológicas relacionadas ao uso contínuo de anticoncepcionais hormonais orais. Rev. Eletrôn. Atualiza Saúde 2017; 5(5): 85-93.<http://atualizarevista.com.br/wp-content/uploads/2017/01/efeitos-colaterais-e-altera%C3%A7%C3%B5es-fisiol%C3%B3gicas-relacionadas-ao-uso-co nt%C3%ADnuo-de-anticoncepcionais-hormonais-orais-v-5-n-5.pdf> Acesso em 10 de mar. de 2019
AMERICO, C. F., et al. Conhecimento de usuárias de anticoncepcional oral combinado de baixa dose sobre o método: Rev. Latino-Am. Enfermagem 21(4):[07 telas]; jul-ago.2013 Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/rlae/v21n4/pt_0104-1169-rlae-21-04-0928.pdf>. Acesso em 10 de mar. de 2019.
BAHAMONDES, L., et al. Fatores associados à descontinuação do uso de anticoncepcionais orais combinados. Revista Brasileira de Ginecologia Obstetrícia. v.33, n.4, p. 303-309, 2011 .Disponível em:
<http://www.producao.usp.br/bitstream/handle/BDPI/10330/art_PINHO_Fatores_associados_a_descontinuacao_do_uso_de_2011.pdf?sequence=1>.Acesso em 04 de maio de 2019.
BASTOS, M. R.; BORGES, A. L. V.; HOGA, L. A. K.; FERNANDES, M. P.; CONTIN, M. V. Práticas contraceptivas entre jovens universitárias: o uso da anticoncepção de emergência. Texto&Contexto Enferm. jul/set, 2008; 17(3): 447-56. Disponível em:<https://bdpi.usp.br/bitstream/handle/BDPI/3793/art_BORGES_Praticas_contraceptivas_entre_jovens_universitarias_o_uso_2008.pdf?sequence=1&isAllowed=y>.Acesso em 04 de nov. de 2019.
BORGES, A. L. V., et al. Práticas contraceptivas entre jovens universitários: o uso da anticoncepção de emergência. Caderno de Saúde Pública, Rio de Janeiro , Vol. 26. nº 4. abr. 2010. Disponível em:<http://www.producao .usp.br/bitstream/handle/BDPI/3831 /art_BOR GES _ Praticas_contraceptivas _entre_jovens_ universitarios_o_uso_ 2010.pdf?sequence=1>.Acesso em 05 de out. de 2019.
BOUZAS, I.; PACHECO, A.; EISENTEIN, E. Orientação dos principais contraceptivos durante a adolescência. Adolescência & Saúde, Rio de Janeiro, v. 1, n. 2, p.27-33, 2004. Disponível em:
< http://www. adolescenciaesaude.com/detalheartigo.asp?id=218>.Acesso em 20 de fev. de 2019.
BRAMBILLA, A.; RIECHEL, T.; AMADEI, J. L. Contracepção de emergência e universitá rias da área da saúde. Revista de Saúde e Educação - SUSTINERE, v. 4, n. 2, p. 253-264, 2016. Disponível em:.Acesso em 30 de out. de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Direitos sexuais, direitos reprodutivos e métodos anticoncepcionais. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. Disponível em:. Acesso em 02 de nov. de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Política nacional de atenção integral à saúde da mulher: princípios e diretrizes. Brasília (DF): Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas; Ministério da Saúde; 2009. 82 p.Disponível em:< http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nac_atencao_mulher.pdf>. Acesso em 02 de nov de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Anticoncepção de emergência: perguntas e respostas para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde 2010. Disponível em: .Acesso em 05 de out. de 2019.
DOMBROWSKI, J. G.; PONTES, J. A.; ASSIS, W. A. L. M. Desempenho de enfermeiros na prescrição de contraceptivos hormonais na rede básica de saúde. Rev Bras Enferm 2013. Disponível em:<http://www.scielo.br/pdf/reben/v66n6/03.pdf Português>.Acesso em 02 de set. de 2019.
DUNCAN, B.; SCHMIDT, M. I.; GIUGLIANI, E. R. J. Medicina Ambulatorial: Condutas de Atenção Primária Baseadas em Evidências. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed; 2013. Disponível em:<https://www.nescon.medicina.ufmg.br/biblioteca/pesquisa/simples/Medicina%20ambulatorial:%20condutas%20de%20aten%C3%A7%C3%A3o%20prim%C3%A1ria%20baseadas%20em%20evid%C3%AAncias/1030 >.Acesso em 12 de mar. de 2019.
FILHO, José Damião da Silva; SILVA, Francisco Wanderlei de Lima; MELO, Anielle Tor-res; PINHO, Lucimary Leite de; SOUSA, Rosângela Lima, RAMALHO, Ane Kelly Lima; LEITE, Ana Caroline Rocha de Melo; ELIAS, Darcielle Bruna Dias; NUNES, Rodolfo de Melo. O impacto da pandemia da covid-19 na saúde mental de estudantes universitários. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, Umuarama, v.27, n.2, p.574-592, 2023. http://dx.doi.org/ 10.25110/arqsaude. v27i2.2023-003.
FERRARI, D. N.; ANDRADE, T. C. S. Efeitos do uso de Contraceptivos Hormonais em
Mulheres.Centro Universitário de Brasília, Brasília-DF,2015. Disponível em:
<https://pdfs.semanticscholar.org/1b70/e53f00e2f3ce976f7e5ac6dbeceacc814f30.pdf>. Acesso em 11 de mar.de 2019.
FONSECA, A. C. N.; GOMES, A. T.; BARRETO, J. G. Distribuição de anticoncepcionais em uma farmácia básica no município de São José do Calçado ES. Acta Biomedica Brasiliensia, São José do Calçado – ES, v.6, n.1, p.01-20, Julho de 2015. Disponível em:. Acesso em 23 de ago.de 20019.
GROSSMAN, D.; WHITE, K.; HOPKINS, K.; AMASTAE, J.; SHEDLIN, M.; POTTER, J. E.. Contraindications to combined oral contraceptives among over-the-counter compared with prescription users. Obstet Gynecol. 2011;117(3):558-65. DOI:10.1097/AOG.0b013e31820b0244. Disponível em:<https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/21343758>. Acesso em 05 de out. de 2019.
MARINHO, L. F. B.; AQUINHO, E. M. L.; ALMEIDA, M. C. C. Contraceptive practices and sexual initiation among young people in three Brazilian State capitals. Cad. Saúde Pública, v. 5, n. 2, p. 227-239, 2009.Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2009001400005>cesso em 20 de fev. de 2019.
MITRE, E. I., et al. Avaliações audiométrica e vestibular em mulheres que utilizam o método contraceptivo hormonal oral. Revista Brasileira de Otorrinolaringologia. São Paulo, v. 72, n. 3, p. 350-354, 2006.Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.ph p?script=sci_arttext&pid=S0034-7299200600030000 9>. Acesso em 20 de fev. de 2019.
PAIVA, S. P. P.; BRANDAO, E. R. Contracepção de emergência no contexto das farmácias: revisão crítica de literatura. Physis Revista de Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v.22, n.1, p. 17-34, 2012.Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/physis/v22n1/v22n1a02.pdf>. Acesso em 01 de nov. de 2019.
PAZ, E. C. M.; DITTERICH, R.G. O conhecimento das mulheres sobre os métodos contra ceptivos no planejamentofamiliar. Revista Gestão & Saúde. Curitiba, v. 1,n. 1, p. 1-10, 2009. Disponível em:. Acesso em 12 de mar. de 2019.
PERPÉTUO, I. H. O.; WONG, L. L. R. Desigualdade socioeconômica na utilização de
métodos anticoncepcionais no Brasil: uma análise comparativa com base nas PNDS 1996 e 2006. In: BRASIL. Ministério da Saúde. Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde da Criança e da Mulher - PNDS 2006: dimensões do processo reprodutivo e da saúde da criança. Brasília, DF:Ministério da Saúde, 2009. p. 87-104. Disponível
em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/pnds_crianca_mulher.pdf>. Acesso em: 10 mar. 2019
PICCINATO, C. E. Trombose venosa pós-operatória. Fundamentos em clínica cirúrgica, Medicina, Ribeirão Preto. v. 41, n. 4, p. 477-486, out./dez. 2008. Disponível em: <http://revista.fmrp. usp.br/2008/ VOL41N4/SI MP_6Trombose _venosa_posoperatoria.pdf>. Acesso em 20 de fev. de 2019.
RANG, H. P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M. Farmacologia. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001.
RANG, H. P.; DALE, M.M.; RITTER, J.M.; FLOWER, R.J. Farmacologia. 2º Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
RANIERI, C. M. Atenção farmacêutica no uso de métodos contraceptivos,
Monografia (Pós-graduação) do Centro Universitário Filadélfia de Londrina - UNIFIL,
Londrina. 2011. Disponível em: <http://web.unifil.br/pergamum/vinculos/000003/0000 03F7.pdf>.Acesso em 19 de fev. de 2019.
SCHMITZ, A. C.; SECCO, M. B.; PINHEIRO, T. R.; CAMPOS, A. C.; ALMEIDA, H. Conhecimento De Adolescentes Acerca Da Contracepção De Emergência. Catussaba – Revista Cientifica da Escola de Saúde. n.1, 2013/2014.Disponível em:< https://www.e-publicacoes.uerj.br/index.php/sustinere/article/view/25018>. Acesso em 30 de out. de 2019.
SILVA, P. Farmacologia. 7ª. Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2006
SOUZA, G. G., et al. Conhecimento e uso de Anticoncepcionais Hormonais: O que é certo ou errado? Revista Temas em Saúde. v 16, n 4, p 208-2011, 2016.Disponível em:< http://temas emsaude.com/wp-content/uploads/2017/01/16414.pdf>. Acesso em 05 de out. de 2019.
SOUZA, L. K.; LIMA, F. T. R. Interação Medicamentosa entre Anticoncepcionais Orais Hormonais combinados e antibióticos. Centro Universitário de Brasilia, Brasília-DF, 2015. Disponível em:<http://co.unicaen.com.br:89/periodicos/index.php/UNICA/ article/view/57>.Acesso em 11 de mar. de 2019.
SOUZA, R. Q. M., et.al. Avaliação do Conhecimento e da Prática Anticoncepcional de
Universitárias de Enfermagem relacionando com o nível de formação. Revista Panorâmica On-Line, Barra do Garças - MT, v.17, p. 65 – 80, ago/dez. 2014.Disponível em:<
http://revistas.cua.ufmt.br/revista/index.php/revistapanoramica/article/download/594/233>. Acesso em 29 de set. de 2019.
STECKERT, A. P. P.; NUNES, S. F.; ALANO, G. M. Contraceptivos hormonais orais: utilização e fatores de risco em universitárias. Arquivos Catarinenses de Medicina. 2016; 45(1):78-92. Disponível em:< http://www.acm.org.br/acm/seer/index.php/arquivos/article/view/64>. Acesso em 05 de out.de 2019.
TAVARES, L. S.; LEITE, I. C.; TELLES, F. S. P. Necessidade insatisfeita por métodos
anticoncepcionais no Brasil. Rev Bras Epidemiol, v. 10, n.2, p. 139-48, 2007. Disponível em:< http://www.scielo.br/pdf/rsp/v50s2/pt_0034-8910-rsp-s2-S01518-87872016050006176.pdf>. Acesso em 02 de set.de 2019.
VIEIRA, L. M., et al. Reflexões sobre a anticoncepção na adolescência no Brasil. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant, Recife, v. 6, n. 1, p. 135-40, jan./mar. Acesso em:<https://dialnet.uni rioja.es/descarga/articulo/5617710.pdf>.Acesso em 05 de nov.de 2019.
VIKTOR, M. Pílula causa trombose? Revista online Viva Saúde, ed. 50, 2007.Disponível em:<http://revistavivasaude.uol.com.br/edicoes/50/artigo54700-1.asp/, 2007 >. Acesso em 10 de mar. de 2019.
WANNMACHER, L. Anticoncepcionais Orais: o que há de novo. OPAS: Brasília,
Disponível em:<http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/HSE_URM_ANT_ 1203.pdf>. Acesso em 27 de mar.de 2019.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.