ANÁLISE DA MORTALIDADE INFANTIL POR CAUSAS EVITÁVEIS NA REGIÃO DO ALTO VALE DO RIO DO PEIXE
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i4.2023-030Palavras-chave:
Mortalidade Infantil, Indicadores Básicos de Saúde, Nascido Vivo, Sistema Único de SaúdeResumo
Objetivo: Analisar a mortalidade infantil por causas evitáveis na Região do Alto Vale do Rio do Peixe no Estado de Santa Catarina. Metodologia: Trata-se de estudo ecológico e transversal que investigou a mortalidade infantil e fatores de evitabilidade na Região de Saúde do Alto Vale do Rio do Peixe. Os dados foram coletados a partir de fontes secundárias do DATASUS, no período de 2011 a 2021. Para análise foram calculadas as TMI’s, segundo a Lista de Causas de Mortes Evitáveis por intervenções do Sistema Único de Saúde (SUS) do Brasil. Resultados: Foram registrados no período do estudo um número total de 569 óbitos infantis, a TMI foi calculada em 12,05, sendo que o maior índice foi encontrado no ano de 2011 com 15,22, e o menor em 2015 com 9,14 óbitos por mil Nascidos Vivos. Quanto à evitabilidade do óbito infantil, 81,37% foram classificados como evitáveis, 10,54% não evitáveis e 8,08% tiveram causas mal definidas, sendo que, entre as causas evitáveis, houve destaque para o grupo de causas reduzíveis por adequada atenção ao feto e ao recém-nascido (33,69%). Conclusão: A análise dos aspectos da mortalidade infantil possibilita o planejamento de ações que contribuam para redução do número de óbitos infantis.
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