PARASITOSES INTESTINAIS NO NORDESTE ENTRE 2012 E 2021: UMA REVISÃO INTEGRATIVA DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i5.2023-082Palavras-chave:
Enteropatias Parasitárias, Nordeste, Perfil EpidemiológicoResumo
As parasitoses intestinais ainda constituem um problema de saúde pública no Brasil, especialmente nas regiões onde o saneamento básico e condições socioeconômicas são frágeis, como na região Nordeste. São um conjunto de doenças causadas por parasitas helmínticos ou protozoários, que acometem o intestino humano, causando sintomas, como diarreia, dor abdominal, astenia, náuseas, vômitos, entre outros. Seu diagnóstico é feito pelo parasitológico de fezes e o tratamento é baseado no uso de anti-protozoários ou anti-helmínticos. Objetivo: analisar os principais aspectos das parasitoses intestinais presentes no Nordeste, identificando aquelas mais prevalentes e as populações de maiores riscos. Metodologia: o estudo foi do tipo descritivo, utilizando-se uma revisão integrativa de literatura do período de 2012 a 2021, nas bases de dados eletrônicas Scielo, BVS e Google Acadêmico. Para o processo de busca e análise dos artigos, foi utilizado o diagrama flow. Todos os dados da pesquisa foram analisados no Microsoft Word e, posteriormente os resultados foram transformados em quadros e tabelas para melhor organização e interpretação das informações colhidas. Resultados: observou-se, a partir da análise dos 10 artigos, uma variação de 26,00% a 92,85% na taxa de infecções por parasitas intestinais na região Nordeste, em diversas populações, desde pré-escolares, escolares e adultos. Os fatores de risco que estiveram associados ao desenvolvimento, foram: falta de higiene pessoal e dos alimentos, ausência ou precariedade dos serviços de saneamento básico, baixa escolaridade e renda dos pais, qualidade da água de beber e práticas de andar descalço por parte das crianças. Considerações finais: Os resultados apontam para a necessidade de medidas preventivas e tratamento das enteroparasitoses, como mudanças de hábitos de higiene e melhorias nas condições de vida, como o acesso à água tratada e saneamento básico adequado. Além disso, é importante que surjam mais estudos epidemiológicos para subsidiar medidas de controle e prevenção adequadas e eficazes.
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