ATIVIDADE LARVICIDA CONTRA AEDES AEGYPTI E TOXICIDADE PRELIMINAR CONTRA ARTEMIA SALINA L. DE EXTRATOS E FRAÇÕES DE MONTEVERDIA EVONYMOIDES (REISSEK) BIRAL

Autores

  • Cíntia Aparecida dos Anjos Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Elisiane de Bona Sartor Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Karine Amorim Fladzinski Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Fernando Cesar Martins Betim Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Camila Freitas de Oliveira Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Luciane Dalarmi Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Deise Prehs Montrucchio Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Obdulio Gomes Miguel Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Josiane de Fátima Gaspari Dias Universidade Federal do Paraná (UFPR)
  • Marilis Dallarmi Miguel Universidade Federal do Paraná (UFPR)

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i9.2023-005

Palavras-chave:

Monteverdia Evonymoides, Potencial Larvicida, Aedes Aegypti, Dengue, Artemia Salina L.

Resumo

Aedes aegypti (Diptera: Culicidae) é o principal vetor das arboviroses dengue, zika, chikungunya e febre amarela. A busca por inseticidas naturais para combater o mosquito ganha destaque nos países de clima tropical. Considerando a atividade larvicida presente no gênero Monteverdia o objetivo do estudo foi avaliar o potencial larvicida dos extratos e frações da espécie Monteverdia evonymoides (Reissek) Biral. O material vegetal (folhas e galhos) foi seco a temperatura ambiente, foi moído e submetido a extração em Soxhlet modificado. A toxicidade foi avaliada por meio do bioensaio com Artemia salina L. As larvas de Aedes aegypti foram expostas nas concentrações 10, 100, 500 e 1000 µg.mL⁻¹. Após 24H foi realizada a leitura da mortalidade (CL₅₀) e submetido método estatístico Probit. As amostras não apresentaram toxicidade frente a Artemia salina L. (>1000 μg.mL⁻¹) e apresentaram potencial larvida no controle de larvas de terceiro estádio, com CL₅₀ >200 µg.mL⁻¹.  Os extratos de M. Evonymoides são seguros e apresentaram potencial larvicida contra larvas do mosquito.

Referências

Bastos CM, D’Avila OP, Umpierre RN, Gonçalves MR, Faccini LS, Harzheim E. O uso de larvicidas em água potável é seguro? Rev Bras Med Família e Comunidade. 2016;11(38):1–5.

Betim FCM, de Oliveira CF, de Souza AM, Szabo EM, Zanin SMW, Miguel OG, et al. Ocotea nutans (Nees) mez (lauraceae): Chemical composition, antioxidant capacity and biological properties of essential oil. Brazilian J Pharm Sci. 2019;55:1–10.

Betim FCM, de Oliveira CF, Montrucchio DP, Miguel OG, Miguel MD, Maurer JBB, et al. Preliminary evaluation of the larvicidal activity of extracts and fractions from ocotea nutans (Nees) mez against Aedes aegypti. Rev Soc Bras Med Trop. 2021;54(August 2020):2–5.

Braga IA, Valle D. Aedes aegypti: histórico do controle no Brasil* Aedes aegypti: History of Control in Brazil. Epidemiol e Serviços Saúde. 2007;16(2):113–8.

Carneiro VC de S, de Lucena LB, Figueiró R, Victório CP. Larvicidal activity of plants from myrtaceae against Aedes aegypti l. And simulium pertinax kollar (diptera). Rev Soc Bras Med Trop. 2021;54(May 2020):1–8.

Carvalho JL de S, Cunico MM, Dias J de FG, Miguel MD, Miguel OG. Termoestabilidade de processos extrativos de Nasturtium officinale R. Br., Brassicaceae por sistema Soxhlet modificado. Quim Nova. 2009;32(4):1031–5.

Dalarmi, L, Silva, CB, Ocampos, FMM, Burci, LM, Nascimento, KF, Jesus C, Dias, JFG, Miguel, MD, Miguel, OG, Zanin, SMW. Larvicidal activity of Dalbergia brasiliensis (Fabaceae - Papilionoideae) on Aedes aegypti. African Journal of Pharmacy and Pharmacology, v. 9, n. 35, p. 881–885, 2015.

Falkowski M, Jahn-Oyac A, Odonne G, Flora C, Estevez Y, Touré S, et al. Towards the optimization of botanical insecticides research: Aedes aegypti larvicidal natural products in French Guiana. Acta Trop [Internet]. 2020;201 (August 2019):105179. Available from: https://doi.org/10.1016/j.actatropica.2019.105179.

Flora do Brasil. Monteverdia in Flora do Brasil 2023, em construção [Internet]. Jardim Botânico do Rio de Janeiro; 2023 [update 2023 Aug Monteverdia evonymoides (Reissek) Biral; cited 2023 Aug 05]. Disponível em: <https://floradobrasil.jbrj.gov.br/FB605053>. Acesso em: 21 ago. 2023.

Fujiwara GM, Annies V, de Oliveira CF, Lara RA, Gabriel MM, Betim FCM, et al. Evaluation of larvicidal activity and ecotoxicity of linalool, methyl cinnamate and methyl cinnamate/linalool in combination against Aedes aegypti. Ecotoxicol Environ Saf [Internet]. 2017;139(January):238–44.

Garcez WS, Garcez FR, da Silva LMGE, Hamerski L. Larvicidal activity against Aedes aegypti of some plants native to the West-Central region of Brazil. Bioresour Technol [Internet]. 2009;100(24):6647–50.

Kimura, MYO, Fontes, KB. Incidência de casos confirmados de Dengue no estado do Paraná Brasil nos anos de 2016 a 2021. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR. Umuarama. v. 26, n. 3, p. 832-844, set./dez. 2022.

Lima EP, Oliveira-Filho AM, Lima JWO, Ramos AN, Cavalcanti LPG, Pontes RJS. Resistência do Aedes aegypti ao Temefós em Municípios do Estado do Ceará. Rev Soc Bras Med Trop. 2006;39(3):259-63.

Martins MM, Dias ACA, Facundo VA, Lima RA, Meneguetti DU de O, Silva A de A e. Larvicidal activity of maytenus guianensis (Celastraceae) against aedes aegypti (diptera: Culicidae). Rev Soc Bras Med Trop. 2021;54(March):2–5.

Meneguetti DU de O, Lima RA, Hurtado FB, Passarini GM, Macedo SRA, de Barros NB, et al. Screening of the in vitro antileishmanial activities of compounds and secondary metabolites isolated from maytenus guianensis klotzsch ex reissek (Celastraceae) chichuá Amazon. Rev Soc Bras Med Trop. 2016;49(5):579–85.

Meyer BN, Ferrigni NR, Putnam JE, Jacobsen LB, Nichols DE, McLaughlin JL. Brine shrimp: A convenient general bioassay for active plant constituents. Planta Med. 1982;45(1):31–4.

Touré S, Nirma C, Falkowski M, Dusfour I, Boulogne I, Jahn-Oyac A, et al. Aedes aegypti Larvicidal Sesquiterpene Alkaloids from Maytenus oblongata. J Nat Prod. 2017;80(2):384–90.

Zara AL de SA, Santos SM Dos, Fernandes-Oliveira ES, Carvalho RG, Coelho GE. Estratégias de controle do Aedes aegypti: uma revisão. Epidemiol e Serv saude Rev do Sist Unico Saude do Bras. 2016;25(2):391–404.

Downloads

Publicado

14-09-2023

Como Citar

DOS ANJOS, Cíntia Aparecida et al. ATIVIDADE LARVICIDA CONTRA AEDES AEGYPTI E TOXICIDADE PRELIMINAR CONTRA ARTEMIA SALINA L. DE EXTRATOS E FRAÇÕES DE MONTEVERDIA EVONYMOIDES (REISSEK) BIRAL. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 9, p. 4962–4974, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i9.2023-005. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10562. Acesso em: 22 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos