ESTUDO DO CONHECIMENTO CLÍNICO DOS PROFISSIONAIS DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS

Autores

  • Dora de Castro Agulhon Segura
  • Fabiano Carlos do Nascimento
  • Daniele Klein

Resumo

O autismo compõe a categoria dos transtornos invasivos do desenvolvimento, inclui prejuízos na interação social, na comunicação, padrões restritivos e repetitivos de comportamento, interesses e atividades. É de suma importância o profissional atuante com a criança autista, ser um bom conhecedor da patologia e de suas técnicas terapêuticas. Muito se fala, na atualidade, sobre a função da fisioterapia no acompanhamento deste paciente, inicialmente trabalhando no desenvolvimento motor, e posteriormente ativando áreas da concentração e da interação social. Assim, torna-se imprescindível que durante a graduação os futuros profissionais recebam informações sobre o assunto, para que venham para o campo de trabalho informados sobre a relação fisioterapeuta – paciente autista. Desta forma, o objetivo deste estudo foi analisar o conhecimento do profissional da fisioterapia, quanto a sua função na humanização e tratamento da criança autista. Para isso, foram avaliados 30 profissionais, de ambos os sexos, sem fator de idade, graduados em fisioterapia atuantes na cidade de Toledo-PR. O estudo foi possível por meio da aplicação de um questionário, abordando as características da doença e as técnicas fisioterapêuticas utilizadas. Os resultados mostraram que 56,6% dos entrevistados adquiriram conhecimentos sobre a síndrome na graduação, entretanto, somente 20% buscaram aprimorar seus conhecimentos posteriormente. Foi possível concluir que existe a necessidade de uma melhora científica, proporcionando um desempenho ideal das habilidades práticas fisioterapêuticas voltadas para este paciente.

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Como Citar

SEGURA, Dora de Castro Agulhon; NASCIMENTO, Fabiano Carlos do; KLEIN, Daniele. ESTUDO DO CONHECIMENTO CLÍNICO DOS PROFISSIONAIS DA FISIOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS AUTISTAS. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 15, n. 2, 2012. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/3711. Acesso em: 23 dez. 2024.

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