ANÁLISE DA DISPENSAÇÃO DE PÍLULA DO DIA SEGUINTE EM UMA FARMÁCIA DO MUNICÍPIO NO OESTE DO ESTADO DO PARANÁ
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i1.2023.9056Resumo
A pílula contraceptiva de emergência (CE) é chamada pelos médicos de pílula anticoncepcional pós-coito. É um método anticoncepcional de emergência e deve ser tomada até 72 horas após a relação sexual. É adequado para casos de abuso sexual, preservativos rompidos ou falha de outros métodos anticoncepcionais. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil da dispensação do contraceptivo de emergência (CE) em uma farmácia comercial localizada em um distrito do município de Assis Chateaubriand no oeste do estado do Paraná. Para o desenvolvimento da pesquisa, foi avaliado a quantidade do medicamento dispensado com o princípio ativo levonorgestrel no período de três meses em uma farmácia de dispensação de medicamentos no distrito de Bragantina, assim como a faixa etária da paciente que utilizou, o seu estado civil e o motivo da compra da pílula. O projeto foi aprovado pelo Comitê de ética sob o número do CAAE: 60509322.3.0000.0109. Os resultados mostraram que no período do desenvolvimento da pesquisa, 10 pacientes fizeram uso da CE, sendo 5 solteiras e 5 casadas, sendo 50%. Quando relatado a idade das pacientes que fazem uso do CE, os resultados foram entre 19 até 41 anos. Quando perguntado para as pacientes se elas faziam uso de outro método contraceptivo e se presente, qual seria este método, os resultados encontrados foram: 40% das mulheres não utilizam outro método contraceptivo e 60% fazem o uso de outro contraceptivo, destes, o percentual foi de 66% que faziam o uso de preservativo e 34% faziam o uso de anticoncepcional. Em relação ao horário pós-coito, isto é, quantas horas após o coito elas procuraram a farmácia para comprar a CE, os resultados encontrados foram de 08 horas até 52 horas. Sendo assim, conclui-se que o estudo possui relevância frente à procura da PDS, no entanto, é de suma importância não esquecer de que a PDS deve ser utilizada somente em casos de emergências e não como uso rotineiro, para isso, existem outros métodos de contraceptivos que podem ser de recurso rotineiro. Neste sentido, mais estudos são necessários para avaliar se a população tem conhecimento sobre o tema, se o farmacêutico está preparado para atendê-los e o porquê da população não se programar melhor para evitar os possíveis “acidentes”.
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