INTERVENÇÕES NÃO FARMACOLÓGICAS NO MANEJO DA OBESIDADE INFANTIL: UMA OVERVIEW
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i2.2023-019Palavras-chave:
Obesidade Infantil, Comportamento Alimentar, Educação, Nutrição, Manejo da ObesidadeResumo
Objetivo: Analisar na literatura científica a efetividade das intervenções não farmacológicas para o manejo da obesidade infantil. Método: Trata-se de uma revisão sistemática do tipo overview. As bases científicas para coleta de dados foram: Cinahl, Cochrane, Lilacs, Medline, Scopus, Scielo e Science direct, e todo o processo de seleção foi feito por pares e avaliado pelo teste Kappa. A análise dos estudos utilizou os instrumentos: AMSTAR para avaliação da qualidade metodológica, Robis 2.0 para avaliação do risco de viés, e o Sistema Grade para classificar nível de evidência. Resultado: 17 estudos foram considerados elegíveis, e avaliação das evidências demonstrou que as intervenções não farmacológicas são efetivas para o manejo da obesidade infantil, sendo classificadas pelo Sistema Grade com alto e moderado nível de evidência. Essas intervenções são caracterizadas como: comportamentais, educacional, familiar, nutricional e tecnológica e são capazes de promover mudanças no Índice de Massa Corporal e estilo de vida. Conclusão: As intervenções não farmacológicas são capazes de promover mudanças positivas quanto ao comportamento alimentar e manejo da obesidade, entretanto os resultados não são imediatos.
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