AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO

Autores

  • Taline Gonçalves da Silva Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
  • Rafaella Vilaça de Lima Mendes Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
  • Danilo dos Santos Cesario Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
  • Eliza Maria Rezende Dázio Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
  • José César de Araújo Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
  • Lucélia Terra Chini Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
  • Murilo César do Nascimento Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)
  • Andreia Cristina Barbosa Costa Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL)

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i8.2023-023

Palavras-chave:

Lesão por Pressão, Neoplasias, Risco

Resumo

Este estudo teve por objetivo avaliar o risco de desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes internados na unidade de oncologia. Trata-se de estudo descritivo, analítico, transversal e de natureza quantitativa aprovado pelo Comitê de Ética da Universidade Federal de Alfenas sob  parecer nº 5.916.419. A população de interesse foi composta por pacientes em tratamento oncológico de ambos os sexos, com idade acima de 18 anos e com tempo de internação superior a 24 horas.  A coleta de dados ocorreu no período de março a maio de 2023, em uma unidade de internação oncológica. Foram utilizados o instrumento de caracterização sociodemográfica e clínica e a escala de Braden. Para análise estatística descritiva e inferencial foi utilizado o software Statistical Package for the Social Science (SPSS). Participaram 100 pacientes. A média da pontuação da Escala de Braden foi de 17,71 pontos, o que representa baixo risco de desenvolvimento de lesão por pressão. O presente estudo permitiu avaliar o risco de desenvolvimento de lesão por pressão em pacientes internados na unidade de oncologia por meio da Escala de Braden, sendo que, para esta amostra, o risco foi classificado como baixo.

Referências

ASSIS, A. P. et al. Mudança de decúbito na UTI: uma análise sobre as repercussões hemodinâmicas. Global Academic Nursing Journal, v. 2, n. 1, p. 73, 2021. Disponível em: https://www.globalacademicnursing.com/index.php/globacadnurs/article/view/106.

BISQUERRA, R; SARRIERA, J. C.; MARTINEZ, F. Introdução à estatística: enfoque informático com o pacote estatístico SPSS. Editora Grupo A – Bookman. Porto Alegre: Artes Médicas, 2004.

BOING, L. et al. Atividade física após o diagnóstico do câncer de mama: Revisão sistemática. Motricidade, v. 12, n. 2, p. 155-166, fev. 2016. Disponível em: https://revistas.rcaap.pt/motricidade/article/view/7674.

BRADEN, B.; BERGSTRON, N. A conceptual schema for the study of the etiology of pressure sore. Rehabilitation Nursing, v. 12, n. 1, p. 8-12, 1987. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/3643620/.

BRASIL. Conselho Nacional de Saúde. Resolução 466, de 12 de dezembro de 2012, que trata das diretrizes e normas reguladoras de pesquisa envolvendo seres humanos. Brasília, 2012. Disponível em: https://conselho.saude.gov.br/resolucoes/2012/Reso466.pdf.

BRASIL. Ministério da Saúde. Anexo 02 da Portaria MS n. 2.095, de 24 de setembro de 2013. Protocolo para prevenção de úlcera por pressão. 2013. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2095_24_09_2013.html.

BRASIL. Ministério da Saúde. Instituto Nacional do Câncer. Tratamento e controle de feridas tumorais e úlceras por pressão no câncer avançado série cuidados paliativos. Rio de Janeiro, 2009. Disponível em: https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/inca/Feridas_Tumorais.pdf.

BRAY, F. et al. Global cancer statistics 2018: Globocan estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: a cancer journal for clinicians, Hoboken, v. 68, n. 6, p. 394-424, nov. 2018. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30207593/.

BRITO, P. A. GENEROSO, S. V.; CORREIA, M. I. T. D. Prevalence of pressure ulcers in hospitals in Brazil and association with nutritional status--a multicenter, cross-sectional study. Nutrition. v. 29, n. 4, p. 646-9, abr. 2013. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/23466049/.

BRITO, K. K. G.; SOARES, M. J. G. O.; SILVA, M. A. Cuidado de enfermagem nas ações preventivas nas úlceras de pressão. Revista Brasileira de Ciências da Saúde, v. 12, n. 40, p. 56-61, 2014. Disponível em: https://seer.uscs.edu.br/index.php/revista_ciencias_saude/article/download/2159/1548/8655.

CHACON, L. D. et.al. Efeitos da atividade física em idoso com histórico de câncer. Motricidade, v. 14, n. 1, p. 109-116, 2018. Disponível em: https://scielo.pt/pdf/mot/v14n1/v14n1a14.pdf.

FAYERS, P. M.; MACHIN, D. Quality of life assessment, analysis and interpretation. England : John Wiley & Sons Ltd., Chichester. 2000.

GAMA, B. G. et al. Prevalência e fatores associados à lesão por pressão. HU Revista, v. 46, p. 1-8, 2020. Disponível em: https://periodicos.ufjf.br/index.php/hurevista/article/view/28248.

JESUS M. A. P. et al. Incidência de lesão por pressão em pacientes internados e fatores de risco associados. Revista baiana de enfermagem, v. 34, n. 36587, out. 2020. Disponível em: https://periodicos.ufba.br/index.php/enfermagem/article/view/36587.

JOMAR, R. T. et al. Incidence of pressure injury in an oncological intensive care unit. Revista Brasileira de Enfermagem, v. 72, n. 6, p. 1490-5, jul. 2019. Disponível em: https://www.scielo.br/j/reben/a/5HXdLCjYy8F8BBFb9Zvd9bb/?lang=en.

MELO, D. P. L.; MOURA, S. R. S.; ROCHA, G. M. S. A prevalência de lesão por pressão em um hospital escola. Revista Recien - Revista Científica de Enfermagem, v. 11, n. 33, p. 27-34, 2021. Disponível em: https://www.recien.com.br/index.php/Recien/article/view/346.

MENDONÇA, P. K. et al. Ocorrência e fatores de risco para lesões por pressão em centros de terapia intensiva. Revista de enfermagem UFPE, Recife, v. 12, n. 2, p. 303-11, fev. 2018. Disponível em: https://periodicos.ufpe.br/revistas/revistaenfermagem/article/view/23251.

MENEGON, D. B. et al. Análise das subescalas de Braden como indicativos de risco para úlcera por pressão. Texto Contexto Enfermagem., v. 21, n. 4, p. 854-861, 2012. Disponível em: https://www.scielo.br/j/tce/a/q6s5mwWmf84YVJy3Fs8k6yw/?lang=pt.

MERVIS, J.S. PHILLIPS, T.J. Pressure Ulcers: Pathophysiology, Epidemiology, Risk Factors, and Presentation. Journal of the American Academy of Dermatology, v. 81, n. 4, p. 881-890, 2019. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/30664905/.

SANCHES, J. J. A. et al. Reações tegumentares adversas relacionadas aos agentes antineoplásicos - parte I. Anais Brasileiros de Dermatolologia, v. 85, n. 4, p. 425-37, 2010. Disponível em: https://www.scielo.br/j/abd/a/3RGnpMJt3ZST8LQgQ3VPZvH/?format=pdf.

SANTOS, L. M. et al. Cuidados de enfermagem voltados à prevenção de lesão por pressão em pacientes oncológicos: revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 9, n. 7, p. 1-18, 2020. Disponível em: https://rsdjournal.org/index.php/rsd/article/download/5279/4465/24803.

SANTOS, S. J. et al. Ocorrência de lesão por pressão em pacientes internados em unidade de terapia intensiva. REME - Revista Mineira de Enfermagem, v. 25, n. 1, 2021. Disponível em: https://reme.org.br/artigo/detalhes/1560.

SILVA, M. R. V.; DICK, N. R. M.; MARTINI, A. C. Incidência de úlcera por pressão como indicador de qualidade na assistência de enfermagem. Revista de Enfermagem da UFSM, v. 2, n. 2, p. 339-46, 2012. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/reufsm/article/view/5238.

SOUZA, K. A. O. et al. Cuide, movimente, evite lesão por pressão no seu paciente: um relato de experiência. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR,Umuarama, v.27, n.1, p.370-382, 2023. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/9082/4526.

SUNG H. et al. Global cancer statistics 2020: GLOBOCAN estimates of incidence and mortality worldwide for 36 cancers in 185 countries. CA: A Cancer Journal for Cliniciansl, v. 2021, n. 71, p. 209–249, 2021. Disponível em: https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/33538338/.

VASCONCELOS, J. M. B.; CALIRI, M. H. L. Ações de enfermagem antes e após um protocolo de prevenção de lesões por pressão em terapia intensiva. Revista da Escola Anna Nery de Enfermagem, v. 21, n. 1, p. 1-9, 2017. Disponível em: https://www.scielo.br/j/ean/a/f66m674NhqxSCMhrFwy6DDR/abstract/?lang=pt.

VIEIRA, V. A. S. et al. Risco de lesão por pressão em idosos com comprometimento na realização de atividades diárias. Revista de Enfermagem do Centro-Oeste Mineiro, v. 8, n. 2599, p. 2-9, jul. 2018. Disponível em: http://seer.ufsj.edu.br/index.php/recom/article/view/2599.

ZANEI, S. S. V. Análise dos instrumentos de avaliação de qualidade de vida whoqol-bref e sf-36: confiabilidade, validade e concordância entre pacientes de unidades de terapia intensiva e seus familiares. 2006. 135 f. Tese (Doutorado) - Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo, São Paulo, 2006. Disponível em: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7139/tde-21032006-154203/publico/06_TeseZaneiSSV_EEUSP.pdf.

Downloads

Publicado

14-08-2023

Como Citar

DA SILVA, Taline Gonçalves; MENDES, Rafaella Vilaça de Lima; CESARIO, Danilo dos Santos; DÁZIO, Eliza Maria Rezende; DE ARAÚJO, José César; CHINI, Lucélia Terra; DO NASCIMENTO, Murilo César; COSTA, Andreia Cristina Barbosa. AVALIAÇÃO DO RISCO DE LESÃO POR PRESSÃO EM PACIENTES EM TRATAMENTO ONCOLÓGICO. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 8, p. 4519–4536, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i8.2023-023. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10439. Acesso em: 8 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos