FORÇA MUSCULAR ISOMÉTRICA NAS NEUROPATIAS DIABÉTICA E HANSÊNICA
Resumo
Este estudo tem por objetivo avaliar a força muscular do tornozelo de portadores de hanseníase ou diabetes mellitus acometidos por neuropatia periférica (NP), comparando-os com sujeitos sadios e, assim, verificar se NPs com fisiopatologias distintas culminam em déficit muscular semelhante. Cinquenta indivíduos (60,72 ± 8,36 anos de idade), sendo 21 do grupo diabético (GD), nove do grupo hansênico (GH) e 20 do grupo controle (GC), participaram do estudo. Inicialmente coletou-se os dados gerais, seguido do teste de sensibilidade somatossensitiva com os monofilamentos Semmes-Weinstein da Sorri-Bauru® e, por fim, realizou-se o teste de força muscular do tornozelo, por meio de dinamômeto isométrico digital. No GD e no GH houve insensibilidade ao monofilamento de 10g, confirmando a presença de NP. A dinamometria muscular, em ambos os tornozelos acusou déficits da força muscular de dorsiflexores e plantiflexores no GD e mais acentuadamente no GH em comparação ao GC. A plantiflexão apontou alterações mais significantes porque, além de referir alteração da variável em relação ao GC, também indicou diminuição da força muscular do GH em relação ao GD. Ao final, verificou-se diminuição da força muscular do tornozelo de neuropatas, no entanto, esse déficit divergiu entre os grupos analisados sugerindo-se, assim, que o motivo da alteração pode estar relacionado à sua respectiva etiopatologia, uma vez que os dados indicaram maior agressividade da NP hansênica no comprometimento neuromuscular em relação à NP diabética. Torna-se evidente, portanto, considerar esse fator no planejamento de intervenções.Downloads
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