ALTERNATIVAS FITOTERÁPICAS NO CONTROLE DA OBESIDADE

Autores

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v26i3.2022.8979

Resumo

Nos últimos anos, a obesidade vem aumentando consideravelmente entre adultos e crianças e, segundo a OMS, estima-se que em 2025 o número de obesos ultrapasse a 2,3 milhões em todo o mundo. O indivíduo obeso apresenta maiores riscos de desenvolver doenças crônicas não transmissíveis, como diabetes, doenças cardiovasculares, dislipidemias e ainda alguns tipos de cânceres. O tratamento para a obesidade é variado e inclui mudanças no estilo de vida como: hábitos alimentares e prática de atividade física, tratamento medicamentoso, cirurgia bariátrica e fitoterápicos com o potencial de auxiliar no tratamento. O objetivo deste trabalho foi realizar uma revisão bibliográfica a fim de avaliar os benefícios da utilização de medicamentos fitoterápicos como auxiliar no tratamento da obesidade, seus principais ativos, mecanismos de ação e sua utilização popular. Dentre as plantas pesquisadas e que demonstraram potencial para atuar no tratamento da obesidade encontram-se Camelia sinensis, Citrus aurantium, Hibiscus sabdariffa, Coffea arabica, Ephedra sinica, Zingiber oficinale e Senna alexandrina. Os principais mecanismos de ação envolvidos no potencial anti-obesidade das plantas medicinais são a capacidade de controle do apetite e ingestão de energia, estímulo da termogênese, inibição da lipase pancreática e redução da absorção de gordura, diminuição da lipogênese e aumento da lipólise. Desta forma, conclui-se que as plantas selecionadas neste estudo apresentaram efeitos positivos nos parâmetros bioquímicos e físicos, podendo ser incluídas nos protocolos como coadjuvantes nos tratamentos de emagrecimento.

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Publicado

25-11-2022

Como Citar

FONSECA, Bruna Karen Dias; SENA, Jessica da Silva; SILVA, Gabriela Catuzo Canônico; RAHAL, Isabelle Luiz; LAGINESTRA, Bruna de Fatima Antunes; GAZIM, Zilda Cristiani; JUNIOR, Ranulfo Piau. ALTERNATIVAS FITOTERÁPICAS NO CONTROLE DA OBESIDADE. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 26, n. 3, 2022. DOI: 10.25110/arqsaude.v26i3.2022.8979. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/8979. Acesso em: 15 nov. 2024.

Edição

Seção

Artigos