IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA

Autores

  • Lara Beatriz de Sousa Coelho
  • Walquíria Cosme de Sousa Coelho
  • Francisco Ítalo Gomes Alencar
  • Sannya Paes Landim Brito Alves
  • Mateus Balbino Barbosa de Carvalho
  • Thaianne Gabrielle Santos Silva
  • Letícia Silva da Silva
  • Carlos Eduardo Silveira Uchoa
  • Mickael Nathan Rodrigues Chaves
  • Alcimaria Silva dos Santos
  • Francisco Braz Milanez Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.25110/arqsaude.v27i6.2023-010

Palavras-chave:

COVID-19, Fake News, Mídias Sociais, Movimento Antivacinação

Resumo

Objetivo: Examinar e mapear as evidências científicas sobre o compartilhamento de desinformações relacionadas a vacinação contra a COVID-19 entre usuários das redes sociais. Metodologia: Scoping Review, baseado nos procedimentos recomendados pelo Instituto Joanna Briggs. Estabeleceu-se a pergunta norteadora: “Qual o comportamento dos usuários de redes sociais quanto ao compartilhamento de informações e desinformações em saúde relacionados à vacinação contra COVID-19?”. A coleta dos dados foi realizada em abril de 2023 nas bases de dados PubMed, Biblioteca Virtual em Saúde, Scopus, Web of Science e EMBASE. Foram excluídos textos publicados antes de 2020, protocolos de revisão sistemática ou meta análise e estudos fora do recorte temático. Resultados: Os 9 estudos tiveram delineamento de pesquisas experimentais do tipo análise netnográfica. Quanto a plataforma de disseminação, é possível observar que o Facebook é a mídia social que mais veicula fake news relacionadas à vacinação de COVID-19 seguido do Twitter (33,3%) e Instagram (22,2%). Evidencia-se a forte propensão de engajamento a publicações de cunho antivacina e disseminação de eventos adversos e/ou efeitos colaterais dos imunizantes com ênfase na Pfizer-BioNTech. O perfil dos disseminadores está associado a figuras públicas e jovens de 18 a 44 anos, que também possuem maior propensão de crença na fidedignidade das informações encontradas. Os estudos associam a queda nas taxas de imunização pelo medo dos efeitos colaterais, incluindo hospitalização, miocardites, coágulos sanguíneos e óbito, bem como a desconfiança governamental. Conclusão: o compartilhamento de fake news é um forte fator de hesitação vacinal gerando medo, insegurança e preocupação.

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Publicado

02-06-2023

Como Citar

COELHO, Lara Beatriz de Sousa et al. IMPACTO DA INFODEMIA NA HESITAÇÃO VACINAL CONTRA A COVID-19: UMA AMEAÇA COMPARTILHADA. Arquivos de Ciências da Saúde da UNIPAR, [S. l.], v. 27, n. 6, p. 2267–2287, 2023. DOI: 10.25110/arqsaude.v27i6.2023-010. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/saude/article/view/10072. Acesso em: 22 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos