A APRENDIZAGEM NA CONCEPÇÃO HISTÓRICO CULTURAL

Autores

  • Carla Alessandra Ruiz Leite
  • Elaine Campos Ruiz Leite
  • Luiz Roberto Prandi

Resumo

O presente estudo teve como objetivo estudar aspectos práticos da teoria de Vygotsky, visando aos desdobramentos que essa teoria tem no cotidiano do processo ensino-aprendizagem. Para tanto, optou-se por uma pesquisa bibliográfica. Concluiu-se que o desenvolvimento na teoria histórico-cultural é visto como um produto da aprendizagem advinda das interações que se estabelecem entre o indivíduo que aprende e os outros mediadores de uma dada cultura, ou sejam, pais, professores e os enunciados de vários outros que ocupam lugar de importância no processo de construção do conhecimento. O desenvolvimento das funções mentais superiores se dá no interior das relações sociais, ou seja, através do processo de mediação de outra pessoa, o qual possibilitará a ocorrência da aprendizagem. É esse processo de aprendizagem que movimentará o processo de desenvolvimento. Com base em tais pressupostos, pode-se dizer que uma sólida ação educativa promove o desenvolvimento, estimulando a criança e auxiliando-a, através de mediações significativas, a construir seu desenvolvimento potencial, transformando-o em real. Nessa perspectiva, conforme a criança adquire novos conhecimentos, passando por novas experiências, os níveis de desenvolvimento real e potencial se alternam. É por isso que a zona de desenvolvimento proximal está sempre em constante transformação. Desta forma, é preciso promover transformações no trabalho docente que garantam a mediação da aprendizagem como opção consciente na ação pedagógica. Acredita-se que, à medida que o professor compreende a dimensão desse fator, pode interagir de forma mais consciente com o aluno, compreendendo suas particularidades na forma como aprende.

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Como Citar

LEITE, Carla Alessandra Ruiz; LEITE, Elaine Campos Ruiz; PRANDI, Luiz Roberto. A APRENDIZAGEM NA CONCEPÇÃO HISTÓRICO CULTURAL. AKRÓPOLIS - Revista de Ciências Humanas da UNIPAR, [S. l.], v. 17, n. 4, 2010. Disponível em: https://revistas.unipar.br/index.php/akropolis/article/view/2900. Acesso em: 4 dez. 2024.

Edição

Seção

Artigos