DOENÇAS INFLAMATÓRIAS INTESTINAIS: CONSIDERAÇÕES FISIOLÓGICAS E ALTERNATIVAS TERAPÊUTICAS
DOI:
https://doi.org/10.25110/arqsaude.v19i1.2015.5267Resumo
Com o advento da industrialização e a mudança nos hábitos de vida mundial foi possível observar uma tendência para o surgimento de doenças, que passaram de maioria infecciosa para maioria inflamatória. Com o trato gastrointestinal não seria diferente, assim as doenças inflamatórias intestinais (DII) se tornaram mais comuns no mundo atual, sendo ainda mais presentes em países desenvolvidos e em desenvolvimento. Dentre as DII mais importantes destacam-se a Doença de Cronh (DC) e a Retocolite Ulcerativa (RCU), ambas de patogenia desconhecida, sem cura, sem padrão ouro para diagnóstico e que levam a pré-disposição ao câncer coloretal. Sabe-se apenas que o tabagismo, uso de contraceptivos orais, anti-inflamatórios não esteroidais, dieta, status social e geográfico, stress, flora entérica, alterações na permeabilidade intestinal e apendicectomia são fatores que predispõe ao surgimento dessas doenças. Ambas DII apresentam os sintomas de febre, dores abdominais, sangramento do cólon, diarreia e grave perda de peso. Sabe-se também que resultam de uma resposta imune inadequada em indivíduos geneticamente suscetíveis, aliado a complexas interações com fatores ambientais, microbianos e do sistema imune entérico. No Brasil não existe um levantamento do número de pacientes acometidos pelas DII. Isso aliado a ausência de um padrão ouro de diagnóstico para essas doenças leva a crer que há uma subestimação da quantidade real de casos. Diante de tantas incertezas esse artigo de revisão tem por objetivo apresentar as principais diferenças entre a DC e a RCU e mostrar os principais tratamentos existentes hoje.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os Direitos Autorais para artigos publicados são de direito da revista. Em virtude da aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com Creative Commons Attribution 4.0 International License.
A revista se reserva o direito de efetuar, nos originais, alterações de ordem normativa, ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua e a credibilidade do veículo. Respeitará, no entanto, o estilo de escrever dos autores.
Alterações, correções ou sugestões de ordem conceitual serão encaminhadas aos autores, quando necessário. Nesses casos, os artigos, depois de adequados, deverão ser submetidos a nova apreciação.
As opiniões emitidas pelos autores dos artigos são de sua exclusiva responsabilidade.